“Parceria Público Privada (PPP) é na realidade um presente para a iniciativa privada”, afirmou Wagner Fajardo, coordenador do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. A privatização do metrô paulista aumenta a ofensiva no estado, fortalecendo a lógica da política privatista anunciada na esfera federal para a Eletrobras. A direção da estatal vê a adoção das PPPs como a solução para a venda.
Por Railídia Carvalho
“PPP não resolve. Entregar um setor estratégico é danoso para a economia e para a soberania do país”, completou Fajardo durante entrevista nesta terça- feira (26) no Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé.
O processo de privatização das linhas 5 e 17 define bem o que dirigente chamou de “presente para a iniciativa privada”: O lance mínimo para o leilão é de R$ 193 milhões, o que equivale a 2% do total gasto com a construção dos trechos das linhas 5 e 17 ou 50 vezes menos o que foi gasto. “A iniciativa privada não corre riscos. É só chegar e lucrar”, afirmou o metroviário.