A população da comunidade da Chapada de Lavras Novas, em Ouro Preto (MG), está em luta pela reestatização dos serviços de água e esgoto na cidade. Isso porque, além de tarifas abusivas – com a cobrança de tarifas que variam de R$300 a R$1.400 – agora também enfrenta o perigo de contaminação com lama em suas caixas d’água de distribuição.
Segundo relatos da população publicados nesta quarta (22), no Ecoa UOL, desde o dia 8 de março em vez de água limpa, pura, a caixa d’água estava coberta por um lamaçal com um cheiro de cloro que beirava o insuportável. Até peixe viram dentro do reservatório.
A reportagem aponta que a população sofre com água marrom saindo da torneira, imprópria até para lavar roupa e tomar banho, quiçá para beber.
A Saneouro, um consórcio privado que envolve o quinto maior conglomerado empresarial da Coreia do Sul, é quem explora o serviço de água e esgoto na região desde janeiro de 2020 e, de lá pra cá, a população reclama do serviço prestado pela empresa ao município e do aumento abusivo das tarifas.
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