Francisca Adalgisa da Silva, diretora de Projetos da APU – Associação dos Profissionais Universitários da Sabesp, falou ao Portal Reconta Aí sobre privatização do saneamento. Na visão da especialista ainda que a preocupação do novo marco legal – garantir investimentos na área – seja legítima, a forma desenhada para isso gerará efeitos sociais que prejudicarão a população, principalmente a mais pobre, no futuro.
“No atual momento histórico, está ocorrendo um acelerado processo para tornar a água propriedade privada de empresas multinacionais. O texto do “novo marco regulatório” faz parte de uma grande estratégia do capital, que visa transformar a água em mercadoria e propriedade privada, em todo território nacional. Isso representa, para além do saneamento, a perda de nossa soberania, como povo do Brasil, em conjunto com promoção de todos os demais programas neoliberais, que estão em tramitação no Congresso”, diz em um trecho da entrevista, que pode ser conferida na íntegra aqui.