APU participa de audiência pública sobre o PL 1501/2023, que autoriza o estado de SP a promover medidas de desestatização da Sabesp

A entidade foi representada pelos diretores Amauri Pollachi (Relações Externas) e Francisca Adalgisa da Silva (Projetos). A reunião aconteceu no Plenário Juscelino Kubitschek, na Assembleia Legislativa de SP.

Nesta quinta-feira, 16 de novembro, a Associação dos Profissionais Universitários da Sabesp – APU participou de uma audiência pública sobre a PL 1501/2023, que autoriza o Poder Executivo do Estado de São Paulo a promover medidas de desestatização da Sabesp. A entidade foi representada pelos diretores Amauri Pollachi (Relações Externas) e Francisca Adalgisa da Silva (Projetos). A reunião aconteceu no Plenário Juscelino Kubitschek, na Assembleia Legislativa de SP (Alesp).

Pelo governo do estado, participou a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, que apresentou o projeto de lei. Estiveram presentes parlamentares, representantes de movimentos sociais, categorias de trabalhadores e movimentos de moradias e sem-teto.

“A empresa existe há 50 anos e é a terceira melhor companhia de saneamento do mundo. A melhor da América Latina com uma rentabilidade anual de 23 bilhões e lucro líquido de 3 bilhões. Atende 30 milhões de pessoas, reduziu os índices de mortalidade infantil. A Sabesp vem crescendo junto com o estado e a sua população”, ponderou Francisca Adalgisa da Silva.

Em sua fala, Amauri Pollachi (53’39), ressaltou que o PL não garante vantagem para ninguém e o estado reconhece a competência da Sabesp, como referência nacional e internacional na prestação de serviços de saneamento. “A Sabesp pública  tem capacidade técnica, econômico-financeira e de obtenção de financiamento para antecipar a universalização em quatro anos e investir o que for necessário para fazer um saneamento e dar dignidade à vida das pessoas. A Sabesp pública pode cumprir as diretrizes apresentadas no projeto PL 1501/23”, enfatizou o diretor.

José Faggian, presidente do Sintaema, afirmou que “a iniciativa privada não vem para fazer saneamento e sim ter lucro. É por isso que é fundamental esse debate da privatização da Sabesp e da água. Quando se fala da privatização da Sabesp, estamos falando do acesso à água, que é um direito humano e tem que ser garantido, apesar da capacidade ou não do pagamento do ser humano. O principal objetivo é ter uma empresa como a Sabesp, que leva saúde para a população”, afirmou.

Ronaldo Coppa, conselheiro da Sabesp destacou o significado de poder representar os técnicos e os funcionários da Sabesp na Assembleia.
“A Sabesp tem todas as condições de fazer cada uma das coisas que foram colocadas, algumas das iniciativas já foram até tomadas por essa gestão”, avaliou.

A reunião está disponível na íntegra no canal da Alesp no YouTube. Trechos: Amauri Pollachi (53’39), Francisca Adalgisa da Silva (2’30’29), José Faggian (42’43) e Ronaldo Coppa (1’8’32)

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