APU integra em audiência pública na Câmara dos Deputados sobre os impactos da privatização da Sabesp

A associação foi representada por seu diretor de Relações Externas, Amauri Pollachi, também conselheiro do ONDAS. E a reunião está disponível no YouTube da Câmara.

Nesta quarta-feira, 18 de outubro, a Associação dos Profissionais Universitários da Sabesp (APU), seguindo na luta pelo saneamento público de São Paulo, participou da Audiência Pública “Os impactos da privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp”, realizada pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, em Brasília/DF. O evento foi transmitido pelo YouTube e pelo site da Câmara.
Na ocasião, Amauri Pollachi, diretor de Relações Externas da APU e conselheiro do Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (ONDAS), esteve presente na reunião, que contou com a participação do deputado federal Guilherme Boulos; Emídio de Souza, deputado Estadual e coordenador da Frente Parlamentar contra a privatização da Sabesp (Assembleia Legislativa de São Paulo); Léo Heller, pesquisador do Instituto René Rachou (Fundação Oswaldo Cruz), que participou por meio de vídeo; e José Antonio Faggian, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo – Sintaema.
Em sua apresentação, Amauri Pollachi destacou alguns números importantes da Sabesp: 3,1 bilhões investidos em 2022; 436 milhões repassados ao estado de São Paulo; receita anual de 23 bilhões de reais; atende 375 municípios e 31,7 milhões de pessoas; e já universalizou os serviços de saneamento em 310 municípios.
Amauri falou também sobre o documento “Tudo que esconderam sobre a privatização da Sabesp e você precisa saber”, disponível na APU, Sintaema e ONDAS. Segundo  o diretor, o material mostra que os dados do estudo da Companhia divulgados pelo governador de São Paulo foram manipulados para atender à sua vontade. Amauri apresentou fatos reais sobre a Sabesp desmentindo a narrativa criada por Tarcisio de Freitas. O diretor citou alguns dos motivos que validam a luta contra a privatização da Sabesp. São eles: o direito humano à água e ao saneamento será somente garantido pelas empresas públicas; o saneamento tem relação direta com a saúde pública, o estado perde fortíssimo instrumento de política de saneamento; e a venda da Sabesp fortalecerá o oligopólio de saneamento ambiental.
‘Privatizar a Sabesp é um grande risco à população, ao desenvolvimento, à saúde pública e ao meio ambiente”, enfatizou Amauri Pollachi

Assista à audiência pública na íntegra:

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