O caso é no Distrito Federal, mas serve como exemplo ao que acontece em várias outras regiões e cidades, ou seja, não há um combate sistêmico aos fatores que levam à falta de água e soluções preventivas e educativas são ignoradas.
Estávamos em 2016 quando uma preocupação passou a fazer parte do repertório brasiliense: a falta d’água. Há tempos algo andava mudando: os meses cinza, de chuva quase ininterrupta, já não se faziam tão longos. As consequências, antes sentida em nossos corpos com o aumento da secura, passaram também a ter efeitos nos reservatórios a partir dos quais se dá a distribuição de água para as cidades. O tal “volume morto”, que conhecemos dois anos antes com a escassez de água em São Paulo, tinha chegado ao Distrito Federal.
Diante da propagada crise hídrica, o Governo do Distrito Federal (GDF) adotou, entre outras medidas, o racionamento — ou rodízio, como preferiu chamar— revezando o corte do abastecimento da água entre as localidades do DF, de seis em seis dias. Assim, por quase um ano e meio, a população do DF viu modificada sua rotina, vivendo tal situação até o último dia 15 de junho, quando o governo suspendeu a medida.
Maiores informações: http://www.fnucut.org.br/distrito-federal-acabou-o-racionamento-nao-acabaram-as-causas-da-escassez-hidrica/