Leia o artigo de Amauri Pollachi, diretor de Relações Externas da APU e conselheiro do ONDAS, e Vicente Andreu, ex-secretário nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, publicado no UOL.
O chamado novo Marco Hídrico (projeto de lei nº 4.546/21), enviado pelo governo Bolsonaro ao Congresso em dezembro de 2021 e tramitando em regime de prioridade para apreciação de comissões da Câmara dos Deputados, coloca em risco o direito humano fundamental de acesso à água. Isso porque, se o projeto for aprovado, favorecerá o domínio das águas pela força da riqueza ou das armas, destruirá um vigoroso sistema de governança e aumentará a exclusão, deixando de fora a parcela mais pobre e vulnerável da população.